quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Sexo Inspirador

 Ontem foi uma noite boa.

Sim, eu sei que faz muito tempo que a gente não escreve nada aqui. Muito mesmo. Não sei quanto, achei melhor não verificar para não me sentir velho, mas a gente reconhece que ficou sem escrever, sem compartilhar, por um período inaceitável. Às vezes era porque realmente não havia nada a ser compartilhado. Às vezes era porque tinha coisa demais acontecendo, e a gente simplesmente não saberia nem por onde começar. Vou fazer um resumão do que importa: continuamos juntos, saudáveis e, me atrevo a arriscar: mais felizes do que nunca. O resto a gente vai contando aos poucos, em ocasiões futuras, porque esse relato não é sobre todas as indas e vindas dos últimos anos. 

Não. Esse post é sobre a noite de ontem. E a noite de ontem foi muito, muito boa.

Demos match com uma carioca que mora em Minas, mas está aqui pelo Rio, visitando a família. Até aí, novidade nenhuma. A gente dá match o tempo todo. Tem as meninas que nunca escrevem nada, tem as que começam a escrever mas param do nada, as que mandam whatsapp mas depois somem, as que a gente tem altas trocas apimentadas pelo zap, e aí sim, somem. Tem as que chegam a marcar data, e no dia do encontro param de responder. Essas dão raiva. E claro, tem vezes que é a gente que encerra, por inúmeros motivos, que vão desde monossilabismo até agressividade assustadora. Às vezes é só porque a gente tem a nítida impressão de que tem algo muito seriamente errrado com a pessoa, e é melhor não seguir adiante. No final das contas, embora a gente não fique contando, acho seguro dizer que, sem exagero, sai um date para cada 100 matches. É cansativo.

Justamente pelo baixo rendimento, a gente não costuma se empolgar demais com a perspectiva de sair com alguém que pareça interessante, porque a maioria das vezes o encontro nem acontece. Por isso tudo, quando apareceu nossa Carioca de Minas, a gente não tinha grandes expectativas. Ela contou pouco de si, disse que já tinha saído com casais antes, e que voltava pra Minas em 3 dias. Fomos pro zap, trocamos fotos de rosto, "nossa, vocês são um casal lindo!", marcamos pro dia seguinte. Levando em conta que muitas vezes a gente passa dias com mulheres trocando msgs, safadezas, fotos e vídeos de todo tipo para, no final, não acontecer nada, a nossa interação com ela foi mínima. A gente realmente não sabia o que esperar, mas lá fomos nós, ver no que dava.

A gente marcou num bar perto aqui de casa, e depois de uns 20 minutos, ela apareceu. Baixinha, rostinho lindo que parece pertencer em revista, decorado com um toque de purpurina (depois ela contou que não teve intenção, a irmã que deu a ela uma sombra com glitter sem ela saber). Cabelo preto preto, lisinho, ate o ombro, e corpinho que... hum. Só consigo descrever como delicioso. Tem gente que gosta de peito, tem gente que gosta de bunda. Com a Carioca de Minas, não precisa escolher. Mas o que mais chamava atenção nela, imediatamente, não era físico. Do momento que a vimos, essa menina estava simplesmente borbulhante! É a única palavra que me vem à mente. Sabe alguém que esbanja alegria, disposição, eletricidade? É isso. Ela é elétrica.

Fomos instantaneamente contagiados.

Ela se sentou e a noite de repente ficou mais fácil, mais leve. A primeira coisa que ela disse é que estava se sentindo uma periguete, por causa do short curto e do top. A gente já caiu na gargalhada. Continuou contando da vida dela, cada história de cair o queixo, mas tudo com humor e naturalidade. Disse que estava falando demais porque estava nervosa. Engraçado, eram justamente as histórias e a leveza dela que estavam nos deixando mais à vontade. Vai entender essas coisas...

Mais adiante a Lu tinha começado a contar uma historinha nossa pra ela, mas interrompeu, se levantando para ir ao banheiro. Aí o inocente aqui nem percebeu a malícia e me encarreguei de continuar a história de onde a Lu havia parado. É claro que nossa convidada também se levantou para ir com ela ao banheiro, e eu fiquei ali, no meio da frase, juntando as peças para finalmente perceber que as duas já estavam cheias de segundas intenções. Ai, que burrico!

Voltaram, cheias de sorrisos, e eu já estava pedindo a conta. Fiz o convite a ela para vir à nossa casa tomar um vinho, que ela aceitou na hora ("mas é tinto, né?"). A gente foi andando pro carro e no caminho a Lu me disse para não demorarmos, porque nossa amiga estava apertada para ir ao banheiro.

"Ué, vocês não acabaram de voltar de lá?"

"Não deu tempo."

"Vocês passaram 10 minutos, como não de... aaaaah."

Caímos de novo na gargalhada, o que, pensando bem, provavelmente não ajudou a situação de aperto.

Chegamos em casa. Vinho. Belisquetes. Sofá. Os três bem pertinhos um do outro. Já está imaginando o que aconteceu em seguida, né? Pois errou. Aconteceu papo. Muito, muito papo. E por incrível que pareça, estava delicioso! Eu sei, você está ansioso pela próxima etapa. A gente também estava. Acontece que às vezes a conversa está tão boa, tão divertida, que a gente fica com pena de interrompê-la. Nossa amiga estava contando tanta coisa que eu cheguei a perguntar se ela ainda estava nervosa.

 "Não, estou bem tranquila, por quê?"

"Nada não, nada não..."

E o tempo foi passando, as risadas rolando, o vinho sumindo. Estava ótimo, mas eu já estava percebendo que o nosso papo (Gilberto Gil me perdoe) era como um grão. Tinha que morrer para germinar o resto da nossa noite. Fiquei atento, procurando uma brecha, e eis que, de repente, aparece uma oportunidade na conversa: alguém tocou no assunto de banheiro. Era agora ou nunca.

"Falando em banheiro, afinal o que as senhoritas estavam fazendo por tanto tempo no banheiro juntas?"

"Hummm, o que você acha? A gente conta pra ele?"

"Nãaao, acho melhor a gente mostrar."

 E pronto. Começaram a se beijar na minha frente. Um beijo daqueles, de ganhar prêmios internacionais. Eu não me canso de ver minha esposa linda agarrando uma bela mulher na minha frente, mas esse beijo, eu tenho que confessar, estava especial. Ok, mas chega de ficar de fora, né?

"Bom, pela minha contagem, vocês estão dois beijos na minha frente. Não me parece justo."

"Ah, vamos corrigir isso já, então!"

Beijamos. E beijamos. E paramos de beijar só por um instante para ligar o ar, porque o ambiente estava ficando *quente*, mas já voltamos a beijar. Roupas foram caindo, mãos foram explorando, e em pouco tempo estávamos no quarto. O que aconteceu depois fica voltando em flashes na minha memória até agora, e cada um me faz arrepiar. Lembra que eu falei que a Carioca de Minas é elétrica? Pois é.

Não dá para explicar química. Tem pessoas que a gente sente que tudo encaixa, cada toque excita, cada movimento dá prazer. Tem a ver com sabor, com cheiro, com todos os sentidos. Mas tem a ver também com afinidade, com ligação, com sentir prazer em se estar com a pessoa, não só com o corpo dela. E tem a ver com confiança, que não é nada trivial. A confiança de se soltar, de deixar o corpo mandar e de fazer o que ele pede sem medo de ser julgado, de se entregar ao próprio desejo e ao desejo de quem está com você.

Ontem foi uma noite assim.

Nossa nova amiga, e, nesse caso, uso a palavra "amiga" em todos os sentidos, volta amanhã para Minas. A gente já está inventando qualquer desculpa esfarrapada para ela voltar logo ("Você nunca visitou o Aquário do Rio?? Precisa conhecer!!"). Estamos torcendo para vê-la de novo em breve, nem que seja só pelo papo, por uma praia e uma cerveja. Mas não vou mentir, a gente vai ficar na torcida pelo sexo também. Imagina! Uma noite tão deliciosa que nos inspirou a voltar a escrever, você acha mesmo que a gente não quer repetir?

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Marinheiros de primeira viagem

Hoje recebemos uma pergunta que parece ser comum entre nossos queridíssimos leitores (e olha que já estamos com quase 100 por dia! U-huu!):

Eu e minha companheira estamos muito a fim de conhecer uma casa de swing, temos 30 anos e estamos juntos a 9 anos, mas como somos marinheiros de primeira viagem gostaríamos de uma indicação e algumas sugestões.
Tipo: Como chegar, vestir, proceder, curtir com segurança, etc.

Caro casal, segue a nossa resposta, com muito carinho, a vocês e a todos que estão com as mesmas curiosidades:

Olha, adoraríamos poder dizer qual é a nossa casa favorita, mas infelizmente não temos mais.  A que a gente gostava se mudou para outra localidade e não gostamos de como ficou (teremos um novo post sobre isso em breve).  Com isso, estamos planejando reavaliar 3 casas que da primeira vez achamos razoáveis, mas acabamos nunca mais revisitando: uma no Recreio (acho que esquecemos de escrever sobre ela), a da Barra e uma do Centro.

Quanto a sugestões, isso é fácil: conversem muito!  Casas de swing podem ser lugares muito envolventes.  Vocês jamais serão obrigados a fazer nada, podem simplesmente curtir a casa e assistir sem participar, mas pode acontecer de vocês se empolgarem e resolverem brincar também.  Aí é bom terem muita sintonia um com o outro e já saberem o que vocês querem e o que não querem que aconteça.  Até por isso mesmo, embora álcool seja bom para descontrair, é melhor pegar leve, principalmente na primeira vez.  O mais importante é vocês terem confiança um no outro e se entenderem bem.

Como chegar?  Se forem beber, de taxi!  
Como vestir?  Como quiserem!  Uma boa referência seriam roupas que usariam para ir a uma boate.
Como proceder?  Sempre com muito respeito.  Não é não.  Se virem alguém interessante, um bom papo pode ir longe.
Como curtir com segurança?  Camisinha!!  Nada de drogas.  Camisinha de novo!!  E se ainda aguentar... camisinha de novo!!

Respondemos?  Tomara que tenhamos ajudado.  Aliás, quem já for do meio e quiser dar uma força aos nossos novos amigos com mais dicas, deixe seu comentário!  Vai que o pessoal que troca ideias aqui acaba se esbarrando num clube...

sábado, 2 de março de 2013

Vocês fizeram o que, onde??

Esta história aconteceu antes da gente começar o blog, e talvez por isso mesmo acabamos esquecendo de colocá-la aqui.  Começo de namoro é uma delícia...

Fomos numa gravação de CD, dessas que a gente ouve cada música 3 vezes e se arrepende de ter ido, numa casa de shows famosa do Rio.  Era samba e a gente adora, mas com aquela repetição toda chega uma hora que a atenção começa a procurar outros focos.  Senti a mão da Lu, que eu estava abraçando por trás, devagarinho subindo as minhas pernas, parando na minha bunda e dando um aperto brincalhão.  Como eu não sou de deixar barato, apertei o corpo dela junto do meu e comecei a beijar seu pescocinho lindo, já sentindo as calças ficando apertadas.  E vai mão boba, e vem mordida, e sei que quando chegaram na terceira gravação de "Malandro" a gente já estava pegando fogo!  Foi aí que a Lu interrompeu:

-Gil, preciso ir ao banheiro.

-Boa!  Vou com você!

-É sério!  Eu preciso ir e nós dois precisamos acalmar que tá cheio de gente aqui!

-Ai ai... tá, eu preciso ir também.  Tem certeza que não quer companhia lá dentro?

-Safado!

Ainda foi o maior agarra-agarra até a gente sair da multidão e chegar no corredorzinho que levava até os banheiros: masculino, feminino e um separado para cadeirantes.  Muitos amassos, beijos, lambidas e apertos depois, a gente conseguiu se separar e cada um entrou em seu respectivo toilete.  Depois de encarar uma certa dificuldade para apontar para baixo (os leitores me entenderam, as leitoras conseguem adivinhar), saí e fiquei esperando a Lu no corredor, já doido para pular em cima dela assim que saísse!  Como ela demorou um pouquinho, eu comecei a observar o movimento em volta.  Muito entra e sai do banheiro masculino, MUITO entra e sai do banheiro feminino... e o terceiro banheiro ali, quietinho, nenhum movimento.  Um ambiente quase privativo!  Já deu para adivinhar aonde esta história vai?

Assim que a Lu reapareceu, agarrei pelos dois braços, empurrei contra a parede e dei um beijo, como ela mesma descreve, "de tarado".  Com uma mão na nuca dela, aproximei os lábios do ouvido e sussurrei:

-Vem comigo.

Para ser sincero, no fundo eu esperava que a Lu risse de mim, puxasse os braços de volta e trouxesse a um fim a minha "farsa de machão".  Acontece que ela também já estava com tanto tesão das nossas brincadeiras que, para minha enorme surpresa, quando eu puxei ela simplesmente veio.  Aí não tinha mais volta!  Olhamos ao redor, abrimos a porta do banheiro de cadeirantes e entramos como duas crianças fazendo arte.  Mais uma vez encostei a Lu contra a parede, que me olhava com uma cara de "seu louco!", abaixei seus shorts e ali mesmo, com uma multidão passando do outro lado da porta e o show rolando a todo vapor, levei minha namoradinha a um dos orgasmos mais doidos que a gente já havia compartilhado!

Pelo menos até então... ;)

É, começo de namoro é uma delícia, mas bom mesmo são os anos de loucuras que seguem quando a gente está com a pessoa certa!

E você, já perdeu a linha com brincadeiras em local público?  Conta pra gente!

sábado, 29 de setembro de 2012

A última casa

Só faltava lá!

A gente já tinha ido em todas as grandes casas de swing do Rio (de que ouvimos falar), menos uma.  E não era qualquer uma!  Depois de passar por clubes bons, clubes médios e clubes que nos dão arrepio até hoje, o único que faltava era também um dos que mais prometia.  A gente já tinha visitado o site, assistido o vídeo promocional, estudado a proposta, e tudo da casa parecia bater com o nosso gosto.  Só não tínhamos visitado ainda porque... bom, porque era no centro.  Dá a maior preguiça ir pro centro!

A gente tinha mais um motivo para querer conhecer o lugar.  É uma das casas mais caras que vimos no Rio.  Isso pode soar um pouco metido ou elitista, mas vem da nossa experiência, não de um preconceito sem fundamento: quando o assunto é casa de swing, preço importa.  Se você quer visitar um clube e não tem nenhuma recomendação, vá no mais caro que encontrar!  Preço influencia a estrutura, o atendimento, o ambiente, a limpeza e, principalmente, a frequência.   Eu sei, parece escrotinho dizer isso, mas experimenta visitar uma casa de 20 reais com drinques grátis e depois venha nos contar o que achou.

Pois bem, endereço no GPS, carro abastecido, casal arrumadinho e cheiroso... e rumo ao centro!

Se a gente for falar da primeiríssima impressão, terá que ser sobre a localização.  Quem já se aventurou pelo centro do Rio à noite sabe que tem umas ruelas muito das sinistras, e para chegar na tal terra prometida acho que a gente teve que passar por todas elas!  Ok, até aí, pode ter sido culpa do GPS.  Mas a própria entrada da casa é num local, digamos assim, não muito favorecido.  A gente parou na porta e já tinha um valet para estacionar o carro deus-sabe-onde, e mesmo assim deu um certo cagaço só de sair do carro.  Se a gente for falar da primeiríssima impressão, eu teria que dizer que foi "a gente não deveria estar aqui".

Para nosso inenarrável alívio, porta adentro as ficaram muito diferentes!  Uma recepção bem decorada, bonita e limpinha, pessoas cordiais para nos atender, tudo aquilo que a gente esperava encontrar baseado nas nossas pesquisas.  Enfim, Meca!  Perguntaram se era nossa primeira vez na casa, e duas promoters, uma loira gordinha e uma novinha bonita se prontificaram para nos dar o grand tour.  As duas nos levaram primeiro para a parte "careta" do clube, com bar, pista de dança, etc e em seguida, com a casa ainda vazia, nos guiaram para conhecer os cantinhos mais exóticos.  Aliás, bota cantinhos nisso!  A pista de dança separa dois espaços enormes montados exclusivamente com sacanagem em mente.  Eram jaulas, cabines com buracos, cabines individuais, cama de baco... até labirinto tinha!  Se na entrada a sensação era de "a gente não deveria estar aqui", agora era "obaaaaaa, ainda bem que a gente veio".  Era só esperar as pessoas começarem a chegar pra gente se divertir.

Foi aí que veio nossa grande decepção: as pessoas chegaram.  Lembra o que a gente escreveu lá em cima sobre o preço influenciar, principalmente, a frequência?  Pois é, furou... só tinha gente esquisita!  Até hoje não sabemos explicar, mas quanto mais enchia, mais parecia um circo, completo com elefantes, palhaços e mulheres barbadas!  Isso sem falar no grupinho com cara de marginal.  E quanto mais gente estranha entrava, pior a música ficava.  Não sei se pegamos um dia ruim ou se é sempre assim, mas o resultado foi que a gente não teve nem coragem de voltar nos ambientes privês!  Que desperdício!!

Mas não desanimem!  Nem tudo foi perdido!  Lembra da promoter novinha bonita lá do início?  Pois enquanto ficávamos sentados no nosso cantinho assistindo o show de horrores, percebemos que vira e mexe ela dava uma olhadinha na nossa direção.  Aaaaah, é ela mesma!  Chamamos para conversar.

-Você trabalha há muito tempo aqui?

-Ah, faz alguns meses.

-Blablablablablabla?

-Blibliblibliblibli.

...

E vamos ao que interessa:

-Mas então... e você, também participa dessas brincadeiras?

-Aaaah, eu agora estou trabalhando.

-E quando não está trabalhando?

-Aí... depende de quem convida.

BINGO!

Resumo da noite: total decepção por não poder explorar um ambiente tão bem montado e promissor, maior decepção ainda por perceber que, mais uma vez, conhecemos um clube que não nos deu vontade de voltar.  De quebra, mais um cagaço esperando o valet voltar com o carro, que para a minha surpresa ainda tinha todas as rodas.  Maaaaaaas saímos de lá com o telefone da nossa bela promoter, e ela pareceu empolgadíssima para nos conhecer mais... intimamente.

Nós também estamos!

domingo, 10 de junho de 2012

sábado, 12 de maio de 2012

Escape perigoso

Como dissemos num blog anterior, nossa primeira visita à boite lésbica não foi muito bem planejada e acabamos não conseguindo avaliar se alí é um bom lugar para conhecer mulheres para uma boa brincadeira a 3. Vamos ter que voltar outro dia e tentar de novo.  Acontece que nós fomos para lá com altas expectativas, falando coisinhas gostosas e safadas no ouvido um do outro, loucos por novas aventuras!  E aí?  Como fica todo esse tesão acumulado, essa ansiedade por uma experiência diferente, por uma loucura gostosa??  Tem que achar um escape, não é?

Voltamos ao carro já nos agarrando, com um desejo incontrolável!  Saindo de Ipanema não levou 1 minuto para a Lu começar a me provocar enquanto eu dirigia.  Primeiro começou a passar as mãos sobre o próprio corpo do meu lado.  Daqui a pouco ela estava abrindo a blusa para me mostrar os seios perfeitos que ela sabe que me fazem perder o controle.  Quando eu tentava botar a mão, ela tirava e botava de volta no volante.

-Você dirige.

Ela é terrível!

Eu já estava pensando em estacionar quando ela começou a abrir a minha calça.  Tem horas que a Lu me olha bem nos olhos e dá para ver que, naquele momento, só existe desejo, só importa o prazer.  Ela estava completamente tomada, e começou a brincar comigo enquanto eu dirigia, a passar a mão no meu corpo, a me acariciar, até se abaixar sobre o meu colo e se deliciar comigo.  E eu alí, tentando me concentrar em ficar na minha faixa enquanto uma mulher linda e indescritivelmente gostosa usava o meu corpo como se eu fosse  brinquedinho dela.  Se tem uma coisa que a Lu sabe fazer, e me levar à loucura nos momentos mais inapropriados, só para assistir enquanto eu me contorço todo e tento manter a pose.

Ela é terrível!

Tem uma hora que a gente simplesmente não aguenta mais, e o auto-controle sai voando pela janela.  O que a gente fez em seguida, não recomendamos para ninguém.  É super perigoso, e ninguém jamais deveria fazer algo assim.  Mas... aconteceu!

Estávamos entrando num túnel quando perdi a compostura.  Agarrei a minha linda noivinha pelo cabelo, puxei a cabeça dela de cima do meu colo e olhei nos olhos dela:

-Vem!
-Uh?
-Vem!  Agora!

O sorriso lascivo dela (como eu adoro esse sorriso) me disse que ela havia entendido.  Soltou o cinto, levantou a saia, passou uma perna sobre mim e devagar, sem tirar os olhos dos meus, se sentou no meu colo.  Eu dividi a minha atenção entre aquele sorriso, que estava se derretendo numa expressão de puro prazer, e os carros que dividiam a rua com a gente.  Quanto mais ela se mexia sobre mim, mais devagar eu dirigia, olhando o asfalto por cima do ombro dela, sentindo o sobe e desce do corpinho delicioso da minha menina safada.

Atravessamos um túnel e dois bairros assim.  Não tenho nem ideia de quanto tempo passou.  Havia gente emparelhando o carro com o nosso, acho que dava para ver.  Alí, na hora, a gente não estava nem aí.  A única coisa que importava era sentir o corpo intoxicante daquela linda mulher sobre o meu, e o meu dentro dela.  Mesmo dirigindo devagar, aqueles bairros passaram num piscar de olhos!

A Lu só pulou fora porque passamos por uma blitz.  Mesmo assim, ela não me deixou fechar as calças.  Não fomos parados (imagina se fossemos) e foi tudo bem, mas ela não parou de me provocar até chegarmos em casa, loucos de tesão.  Era uma cena inesquecível, ela passando a mão dentro da minha calça aberta, por baixo da camisa, e eu tentando ficar sério enquanto passávamos na frente do porteiro.  Foi uma noite alucinante.

Ela é terrível!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Como juntar o útil ao agradável?

Lá no nosso post "Amigas", uma leitora deixou um comentário desabafando sobre sua situação conflitante e potencialmente deliciosa.  A história completa está lá no post, mas resumidamente ela é casada, não resistiu à tentação de sair com uma mulher que conheceu e agora quer juntar os dois, mas o marido não sabe e não aceita um ménage.  Ufa!

A princípio a gente ia responder direto para ela, mas achamos que o caso merecia um post.  Quem sabe não tem mais gente por aí com o mesmo problema?  Amiga, segue abaixo nossa resposta:

Oi Anônima.  Muito obrigado pelo carinho!  Continue voltando que a gente ainda tem muita coisa para contar (e para fazer)! ;)

Que situação, einh?  Olha, não sei você sabe disso, mas homens em geral são loucos pela fantasia de transar com duas ao mesmo tempo.  Todos?  Não sei, tem louco pra tudo.  Mas nós nunca conhecemos um que não quisesse.  O que a gente vê bastante por aí são homens machistas que dizem que jamais fariam isso COM A ESPOSA (mas com outras sim).  Triste, né?

Nossa sugestão: comece a incluir essa fantasia enquanto vocês transam.  Diga coisas no ouvido dele do tipo "mmmmm, imagina outra boquinha aqui te lambendo..." ou "já pensou uma menina bem safada aqui para a gente fazer o que quiser com ela?", etc.  Certamente ele ficará com um tesão enorme, e quem sabe se com o tempo ele não percebe que você está BEM à vontade com a ideia e que não corre muito risco de ficar com ciúmes, como ele teme.  Se o problema for só esse mesmo, ele não vai ter mais motivo para ficar com o pé atrás.  Agora, se na verdade for um desses casos de machismo, aí é mais difícil de curar...

Mesmo quando estamos só nós dois, a gente adora ficar falando sacanagem no ouvido um do outro, e muitas vezes incluindo terceiras!  É uma delícia, o tesão vai lá em cima enquanto a gente imagina mil posições diferentes, possibilidades, combinações, cada vez com uma menina diferente.  Quantas amigas nossas já passaram pela nossa cama nesses momentos de fantasia!  Ah se elas soubessem...

Querida, estamos torcendo por você!  Beijos molhados e boa sorte com a sua situação!  Tomara que tenha final feliz (para todos!)...